Metro admite "libertação" de 180 colaboradores
"Durante o ano de 2013, está prevista a libertação de 180 colaboradores, por rescisões por mútuo acordo e por saídas naturais (situações de reforma, entre outras), não estando previsto, neste domínio, o recurso ao despedimento", afirmou, em comunicado, o conselho de administração da Carris e do Metropolitano de Lisboa, empresas cuja fusão foi já anunciada pelo Governo.
O comunicado foi emitido depois de a imprensa ter hoje noticiado que o Metropolitano iria despedir 180 pessoas até ao final deste ano.
A administração esclareceu que a redução dos 180 postos de trabalho "decorre dos pressupostos fixados pelo Governo no Orçamento do Estado para 2013, que estabelece que as empresas públicas do setor dos transportes deverão reduzir em 20% os seus efetivos, face ao efetivo existente em 01 de janeiro de 2011".
Tal redução prende-se igualmente com "o processo de restruturação em curso no Metropolitano de Lisboa, visando a eficiência e a modernização progressiva da empresa", acrescenta.
Na nota, o conselho de administração da Carris e do Metropolitano de Lisboa referiu ainda que "também no tocante à Carris, e no âmbito do processo de integração operacional das duas empresas, se prevê que o número de trabalhadores que venham a sair desta empresa, em 2013, atinja um total estimado de 170 colaboradores".
O número decorre "do processo de restruturação em curso, iniciado em 2003, bem como dos pressupostos fixados no Orçamento do Estado para 2013 para as empresas do Setor Empresarial do Estado", concluiu.